Prefeitos de 5 capitais tomam posse cortando secretarias, mas medida é insuficiente

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Diante da atual crise econômica, os prefeitos eleitos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre miram na redução da quantidade de secretarias. Eles tomam posse neste domingo (1º).

João Doria (PSDB), Rafael Greca (PMN), Alexandre Kalil (PHS), Marcelo Crivella (PRB) e Nelson Marchezan Jr. (PSDB)
João Doria (PSDB), Rafael Greca (PMN), Alexandre Kalil (PHS), Marcelo Crivella (PRB) e Nelson Marchezan Jr. (PSDB)

Em geral, essa ação é justificada pelos governos como uma tentativa de enxugar os gastos públicos, mas sua eficácia é questionável.

Para José Roberto Afonso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Fundação Getúlio Vargas), diminuir pastas é “um bom começo”, mas “diante da gravidade da atual crise fiscal, será necessário muito mais do que isso”.

“Em meio à recessão, será preciso fazer mais, prestar muito mais serviços, com menos recursos, pois a arrecadação segue caindo e não há como contratar mais pessoal ou encargos. Hora de melhorar a produtividade do setor público e muito pode ser feito nessa direção”, opina.

Movimentos sociais criticaram os cortes porque atingiram pastas que tinham como foco à atenção a minorias, como deficientes e negros.

Fonte: Uol Notícias