O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizou que deve estender o auxílio emergencial por mais “três ou quatro meses” e que deve retomar a partir de março o pagamento do benefício, criado como medida de enfrentamento à crise desencadeada pela pandemia da Covid-19.
As declarações foram dadas nesta quinta-feira (11) em entrevista após uma cerimônia de entrega de títulos de posse a agricultores de Alcântara, no Maranhão, cidade que abriga a base de lançamento de foguetes da Força Aérea Brasileira.
“Temos previsto [o auxílio] ainda para mais Três a quatro meses, está sendo acertado com o Executivo e o Parlamento também porque temos que ter responsabilidade fiscal”.
Em seu discurso na cerimônia, Bolsonaro voltou a destacar o caráter temporário do benefício e destacou que a sua prorrogação indefinidamente poderá impactar negativamente a economia do país.
“O nome é emergencial. Não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país. E ninguém quer o país quebrado. E sabemos que o povo quer é trabalho”, disse.
O presidente ainda disse que, sozinho, o auxílio emergencial não é suficiente para garantir a retomada da economia brasileira. Por isso, voltou a criticar medidas restritivas adotadas por estados e municípios durante a pandemia que incluam o fechamento do comércio.
“Tem que acabar com essa história de fecha tudo. Devemos cuidar dos mais idosos agora o resto tem que trabalhar. Caso contrário, o Brasil pode perder crédito e a inflação vem”.
Fonte: Yahoo Brasil