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Após o manifesto da semana passada, assinado pelo senhor, os governadores João Doria (PSDB) e Eduardo Leite (PSDB), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o empresário João Amoedo (Novo) e o apresentador Luciano Huck, quais são os próximos passos do grupo?
Aquilo retrata que a gente tem dialogado. A ameaça à democracia gerada por aquela crise militar absurda da semana passada foi grande o suficiente para que a gente tenha se manifestado em bloco. Temos nos falado.
A equivalência entre Bolsonaro e Lula é questionada por muita gente. O senhor vê Lula e Bolsonaro de forma equivalente?
Acho que eles são muito parecidos. Ambos são incapazes (de dialogar). Em todos os temas, eles querem dividir a sociedade. Os dois adoram programas assistenciais. São incapazes de entender que o melhor programa é a geração de emprego, é a liberdade das pessoas. Ambos gostam muito de serem detentores dos polos mais frágeis para a capitalização política. Os dois entraram na Presidência e fizeram a mesma grosseria com o Congresso. O Lula foi lá e falou: eu vou pagar uma mesada, e fez o mensalão. O Bolsonaro entrou, brigou, brigou. Não conseguem dialogar com as forças que são mais passíveis de conversar.